Execução de porteiro será investigada pelo Distrito Policial do Cajuru

O seqüestro, tortura e morte do porteiro Adilson da Silva, 23 anos, ocorrido no último dia 22, será investigado a partir de agora pelo 6.º Distrito Policial (Cajuru). Ontem, investigadores da delegacia ouviram uma das suspeitas do crime, Franciele da Silva, 20, conhecida por ?Tetele?. O marido dela, Ricardo Aparecido Vilardo de Souza, 30 anos, o ?Paulista?; a irmã dela, Fabiane da Silva e o cunhado, conhecido por ?Atleticano? também são suspeitos e estão foragidos.

O escrivão chefe do 6.º DP, Herivelton Taborda, contou que, dias após o crime, havia recebido informações sobre os autores e os investigava quando soube que ?Paulista? e ?Tetele? haviam sido presos por policiais militares. ?Eles roubaram o Gol da vítima para enviá-lo para um desmanche em São José dos Pinhais. Como souberam que havia policiais monitorando-os, abandonaram o veículo?, contou o policial.

Ontem, ?Tetele? foi ouvida na delegacia, mas como ainda não há provas suficientes que a incriminem foi liberada. Ela alegou que viu a vítima machucada e atribuiu o crime à sua irmã e ao cunhado. Para a polícia, os dois casais estão envolvidos no homicídio. ?Tetele? e ?Paulista? também são suspeitos de assaltarem uma pizzaria, no bairro Juvevê, e roubar uma moto no Ahu.

Gaeco

A dupla foi detida na sexta-feira por policiais militares e levada à sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que em setembro do ano passado substituiu a antiga Promotoria de Investigação Criminal (Pic). De acordo com o coordenador do Gaeco, promotor Licíneo Corrêa de Souza, o caso foi levado até lá porque uma testemunha não quis ser ouvida em delegacia. ?Ela pediu para vir aqui. Aproveitamos e também ouvimos os suspeitos. Temos autonomia para fazer isso e atender todos que se sentirem constrangidos em ir até prédios policiais. Se for crime organizado ou outro delito de nossa competência, nós mesmo investigamos, caso contrário, encaminhamos os interrogatórios para a delegacia competente?, explicou.

O coordenador do Gaeco pediu a prisão preventiva dos suspeitos, mas o juiz de plantão da Vara de Inquéritos Policiais não a decretou, e por isso eles foram liberados. Hoje policiais do 6.º DP irão dar continuidade nas investigações, o que deve resultar em prisões de outros envolvidos, cujos nomes ainda são mantidos em sigilo. 

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