Um ex-presidiário, que deixou o sistema penitenciário há pouco tempo, pode ser o responsável pelo assassinato do policial civil Aparecido Lopes, o “Cido”, 46 anos, e por um assalto acontecido em frente ao Bradesco, agência Mercês, em que uma pessoa foi baleada. Os dois crimes ocorreram na segunda-feira. A informação é do delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos.
O delegado – que há anos prendeu o suspeito -, informou que há várias pistas que indicam ser a mesma pessoa que praticou os dois crimes. Uma das pistas é a motocicleta usada pelo atirador, uma Honda Twister, cor vermelha. “É claro que na morte do policial existem outras linhas de investigação, que estão sendo apuradas pela Delegacia de Homicídios, com o nosso apoio”, enfatizou. “A probabilidade do ex-presidiário ser o autor dos crimes é grande”, salientou.
Recalcatti prefere manter o nome do suspeito sob sigilo, para não atrapalhar as investigações. “Em breve teremos novidades”, resumiu.
Assalto
Normando Bevillaqua, 60 anos, chegava no estacionamento do Banco Bradesco, na Rua Manoel Ribas, quase esquina com a Rua Jacarezinho, Mercês, às 14h10 de segunda-feira, quando foi surpreendido por dois homens, que ocupavam uma motocicleta. Ao relutar em entregar o malote contendo R$ 72 mil, ele foi baleado dentro do Fiorino que conduzia. Os bandidos efetuaram quatro tiros de pistola. Dois deles acertaram a cabeça e o pescoço de Normando. Os marginais fugiram levando o malote.
O investigador da Polícia Civil foi executado com dez tiros de pistola nove milímetros, por volta das 18h30 daquele dia, em frente a casa dele, na Rua Joaquim Oliveira Filho, Campo Comprido, quando foi atender uma pessoa no portão, após receber um telefonema. O atirador fugiu de motocicleta.
De acordo com informações, quando soube que o ex-presidiário tinha deixado o sistema penitenciário, “Cido” estava preocupado. Tanto que chegou a comentar o fato com amigos.