O ex-presidiário, que seria "Emerson Luiz Alves Grafilho, 26 anos", foi executado às 13h30 de ontem, na Rua Gralha Azul, Moradias Pantanal, no Boqueirão. Com diversos tiros na cabeça, o homem tombou morto na rua. Os autores, que ocupavam um Passat branco, fugiram.
A tia do rapaz, Marilda de Moura Paranhos, contou que o sobrinho se chamava "Emerson" e que ficou preso durante seis meses, mas não soube informar o motivo nem o local da prisão. Ela disse que "Emerson" morava no bairro Borda do Campo, em São José dos Pinhais, mas que há um mês resolveu se mudar para as Moradias Pantanal, onde foi morar com amigos. "Só fiquei sabendo que ele estava aqui porque a minha irmã falou para eu dar uma olhada nele", relatou Marilda.
Ela disse que, há pouco tempo, encontrou o sobrinho em um bar. "Ele disse que estava desempregado e morando com amigos, mas não sei quem são. Só falei se ele precisasse de alguma coisa poderia me procurar", ressaltou. Depois disso, ela não viu mais o sobrinho.
Ontem, Marilda disse que moradores do bairro foram até a sua casa e contaram que ?Emerson? havia sido assassinado por quatro homens, que ocupavam um Passat branco. Marilda alegou que não sabia que atividades o sobrinho desenvolvia para sobreviver. "Acho que com droga ele não mexia", argumentou.
Vítima sem número de identidade
O primeiro trabalho para a polícia é descobrir se realmente o nome da vítima é Emerson Luiz Alves Grafilho, já que com este nome não existem registros no Instituto de Identificação do Paraná. O reconhecimento deverá ser esclarecida no momento em que familiares forem liberar o corpo no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, para onde o corpo foi removido.
Os investigadores José Carlos e Emerson, da Delegacia de Homicídios, estiveram no local do assassinato. Eles informaram que apesar de o crime ter ocorrido em um horário em que havia muitas pessoas na rua, ninguém se dispôs a falar o que realmente aconteceu. "Vamos apurar o motivo por que este rapaz esteve preso", disse o policial.