Começou dentro de um bar o espancamento que culminou com a morte do ex-policial civil Eduardo Sczerwonka, 47 anos. Ele foi arrastado para fora do estabelecimento, na Rua Dionísio João Rocha Borguzani, Conjunto Piratini, Pinheirinho, e sangrou até ser socorrido, perto das 8h de ontem. O Siate ainda chegou a atendê-lo, mas ele morreu logo depois de dar entrada no Hospital do Trabalhador.
Eduardo era irmão de um major da Polícia Militar e morava a uma quadra do local do crime. A esposa estava em casa quando vizinhos bateram à porta, avisando que o ex-policial agonizava em frente ao bar. A mulher ainda encontrou o marido vivo e cuidou dele enquanto aguardava a chegada do Siate. Eduardo tinha várias lesões, principalmente na cabeça.
Não havia testemunhas do crime, mas a Polícia Militar encontrou marcas de sangue dentro do boteco – indicando que ali a vítima começou a ser agredida.
A esposa notou falta do telefone celular e de R$ 80,00 que o marido carregava quando saiu de casa para o bar. A foto do filho de seis anos, que Eduardo carregava na carteira, estava jogada a seus pés – sinal de que alguém mexera em seus pertences. A possibilidade de roubo, então, foi a primeira a ser levantada.
Segundo o titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Rubens Recalcatti, o caso será primeiro investigado pela Delegacia de Homicídios. "O bar foi lavado e fechado, sinais de que pode ter havido uma briga. Se for configurada a intenção de roubo, investigaremos o caso", afirmou. Por enquanto, não há suspeitos do assassinato.