Estudantes da UniBrasil, fizeram protesto em frente à entrada do centro universitário, no Tarumã, na noite desta quarta-feira (15), pedindo mais segurança. Na noite anterior, a estudante de direito Brenda Chagas, 20 anos, foi baleada na perna no trajeto entre o campus e o ponto de ônibus, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, por um marginal que tentou assaltá-la.
A garota foi socorria ao hospital, fora de risco, e recebeu alta ontem. O bandido não foi encontrado. Diante do que aconteceu com a colega, vários universitários resolveram protestar.
“Não é só nas redondezas da faculdade que os assaltos acontecem. Já tivemos casos de alunos roubados dentro do campus. Exigimos mais controle de quem entra e sai e também a presença mais efetiva da polícia”, disse Tânia Mara Vaner, estudante do 2.º período de Pedagogia.
![]() |
Estudantes querem mais segurança nas ruas da região. Foto Lineu Filho. |
“As ruas têm iluminação ruim e os assaltantes conhecem bem a região. Após os roubos, correm para a favela e fica difícil recuperar o que é levado. As mulheres são os alvos mais frequentes. São vários metros entre a portaria da faculdade e os pontos de ônibus ou as estações tubo, nesse trajeto, ficamos todos expostos”, comentou Wando Pereira, estudante do 5.º Período de Jornalismo.
O protesto começou às 20h30 e acabou cerca de uma hora depois, de maneira pacífica. Houve apenas uma rápida discussão com um dos seguranças da faculdade, que queria liberar a saída de veículos. Uma equipe do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) esteve no local e acompanhou parte da manifestação.
Em nota emitida pela assessoria de imprensa, o UniBrasil Centro Universitário lamenta o ocorrido na última terça-feira (14) com a aluna e afirma que tem pedido, junto aos órgãos competentes, a melhoria da iluminação pública, do policiamento preventivo e do transporte público. “O UniBrasil zela e garante para sua comunidade acadêmica o melhor ambiente e a segurança, contando com equipe própria de vigilância capacitada e com monitoramento 24 horas do campus”, destaca.
A reportagem entrou em contato também com a Polícia Militar, mas ainda não recebeu retorno.
