É aguardada para hoje a revelação dos nomes dos policiais envolvidos num esquema de aliciamento de menores e extorsões, e que está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo Núcleo de Proteção à Crianças e Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). A corregedora Charis Negrão Tonhozi, permanece há dois dias em silêncio, sobre as investigações.

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 De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Charis optou por não conversar com a imprensa até que o caso esteja melhor esclarecido. Já a delegada Ana Cláudia Machado, do Nucria, desde o início afirma que só irá falar após a conclusão do inquérito. Sabe-se que, pelo menos, 14 policiais civis, de três distritos da capital, estão envolvidos no esquema.

Meninas, entre 11 e 14 anos, eram aliciadas em escolas para fazer programa sexual. Os clientes desses programas eram escolhidos pela internet. Já no quarto de motel, o pedófilo era flagrado por policiais. Levado a um distrito policial, ele era extorquido para ser solto e as meninas ganhavam remuneração pelo "serviço". Apontada como pivô do esquema, Luciana Polerá Correia Cardoso, 21, está foragida.

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