A “escapadinha” no horário de trabalho pela Colônia Penal Agroindustrial para encontrar a mãe, na manhã de ontem, foi fatal para Mário Celso Wenoski, 38 anos.

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Ele foi morto com três tiros, em Almirante Tamandaré. Fátima, mãe da vítima, contou que o filho cumpre pena por tráfico de drogas e trabalhava em uma obra perto de casa.

Na manhã de ontem, ele ligou para a mãe, pedindo para ela separar uma toalha, sabonete e mais itens de higiene, para ele tomar banho. “Pedi para ele vir buscar na hora do almoço, para que desse tempo de eu tirar o dinheiro e comprar as coisinhas para ele”, afirma a mãe.

Crueldade

Por volta das 11h, Mário subia a Rua Áustria, no Jardim Graziela, já perto da casa da mãe, quando levou um tiro no peito e outro na cabeça. Com a vítima no chão, o assassino deu mais um tiro na cabeça de Mário. O homem morreu na hora, quase na frente de uma escola. Familiares da vítima comentaram que receberam ameaças caso dissessem quem é o assassino. A CPAI mantém convênio com empresas e órgãos públicos para uso de mão de obra de presos do regime semiaberto. O trabalho reduz o tempo de cumprimento da pena.

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