Começou com um simples esbarrão a briga que resultou na morte do auxiliar de escritório Juliano Elicker Bonilla, 18 anos. Amigos e os pais do rapaz, morto com um tiro na cabeça dentro de uma boate – na Rua João Negrão, Rebouças, às 3h45 de domingo -, prestaram depoimento, ontem, na Delegacia de Homicídios e cobraram punição ao assassino.
Juliano, que era pai de um menino, foi à boate com mais três amigos. Eles contam que o rapaz, ao esbarrar com o futuro assassino no banheiro, foi provocado e chamado de “Mauricinho”. A vítima chegou a relatar à dona da casa noturna que poderia haver uma briga.
A confusão maior ocorreu no final da noite. O autor do crime tinha a companhia de outros seis homens – alguns deles sacaram armas durante a briga. Caído, Juliano levou chutes na cabeça e, quando tentou escapar engatinhando para trás do balcão, o assassino apontou-lhe uma arma e atirou. “Antes, ainda falou: Quero ver você fugir, covarde”, contou a mãe da vítima, Noemi, que morava com o filho no Rebouças, perto da boate.
O assassino fugiu num Voyage, cuja placa foi anotada e revelada à DH.
