Apresentou-se ontem, à Vara Criminal de Almirante Tamandaré, o último foragido do caso Centronic, que teve como vítima fatal o estudante Bruno Strobel Coelho, em 2007.
O ex-operador de monitoramento Leônidas Leonel de Souza beneficiou-se da lei eleitoral, que proíbe a prisão fora de flagrante cinco dias antes e dois depois das eleições, para acertar suas contas com a Justiça.
De acordo com o advogado Dyogo Cardoso Mendes, Leônidas assinou termo de compromisso com a Justiça, fornecendo seu endereço fixo. Seu advogado tem até quarta-feira para apresentar a defesa.
Os ex-vigilantes Marlon Balem Janke, 33, e Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 29, já foram presos, julgados e condenados. Eliandro Luiz Marconcini, Roberto Prado Franchi e Emerson Carlos Roika aguardam julgamento. Leônidas é o único que ainda está com o processo em fase inicial.
O MP denunciou todos por tortura mediante sequestro, homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. No entanto, Dyogo deverá tentar desqualificar o homicídio e a ocultação.
Acusados
“Ele presenciou a tortura, na sede da Centronic, mas não foi até Almirante Tamandaré participar do homicídio”, explicou Dyogo, que tentará revogar a prisão de Leônidas após as eleições.