A artista plástica Irene Rolek, 87 anos, era conhecida pela sua simplicidade e discrição. Da mesma forma, foi sepultada, na tarde de ontem, no Cemitério da Água Verde. Apenas 16 pessoas acompanharam o funeral, entre elas a prima, também artista plástica, Sofia Dyminski, 89.

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Irene foi sepultada ao lado do pai e da mãe. Poucos amigos despediram-se da artista. A irmã, Sophia Rolek, 86, continua internada e não pôde ir ao funeral. Cristiane Budal da Silva, casada com o sobrinho de Irene, contou que Sophia pode receber alta no início da semana. “Ela está em estado de choque. Não pode ouvir um barulho que acha que são os bandidos que voltaram para matá-la”, contou.

Entre as parentes de Irene, estava a renomada artista plástica Sofia, que contou ter sido a principal incentivadora da prima. “Dei todo o apoio para ela ser uma artista”, contou.

Investigação

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Enquanto a família tenta descobrir o motivo de tamanha crueldade, a polícia corre em busca dos assassinos. Segundo o delegado Luís Carlos de Oliveira, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), não há pistas dos criminosos.

Informações extra-oficiais dão conta que as irmãs já tinham sofrido ameaças por telefone, o que fez a Polícia Militar ir até a casa delas, duas vezes. Dias antes do crime, marginais também teriam roubado o registro de água do quintal das irmãs, o que as teria obrigado a pedir o reparo, feito pelos possíveis criminosos. Entretanto, a polícia espera Sophia se recuperar para comprovar as versões.

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Crime

Ambas foram agredidas na noite de terça-feira, na casa delas, na Rua Ermelino de Leão, Alto São Francisco. Os marginais entraram na casa pelo forro de madeira e despencaram no quarto de Irene. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu na frente da irmã.