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Mãe e filho, acusados de matar vigia.

Mãe e filho foram detidos por policiais da delegacia de São José dos Pinhais, acusados de autoria e co-autoria no assassinato do vigilante Paulo Oliveira Santa Bárbara, 36 anos. Ivone Alves Tramontin, 41, foi ouvida e liberada depois de acusar o próprio filho, Ivonei Leal, 24. Apesar de negar com veemência sua participação, o rapaz ficou preso na xadrez da delegacia.

De acordo com o superintendente Altair Ferreira, no dia do crime, ocorrido na madrugada de terça-feira, Ivone negou saber o motivo da morte do amásio. A partir de investigações e do depoimento de uma testemunha, os policiais chegaram até ela e seu filho. Na quinta-feira, durante um segundo depoimento, Ivone mudou sua versão. Contou que era amasiada há quatro anos com Paulo e freqüentemente espancada por ele. No final da noite de segunda-feira, o vigilante bateu no portão de sua casa, mas seu filho teria intercedido, mandando-a ficar quieta, uma vez que iria conversar com o vigilante. "Pouco depois ouvi um tiro e meu filho voltou dizendo para eu ligar para o Siate", contou.

Ivonei negou sua participação e atribuiu a autoria do crime a um amigo, alegando que no dia do assassinato estava em Santa Catarina. A polícia checou o álibi e descobriu que ele não havia saído do Paraná, além de encontrar em sua casa uma escopeta. "Ivonei foi preso por porte ilegal de arma e iremos solicitar sua prisão por homicídio. Quanto à mãe dele, será autuada por co-autoria, uma vez que tentou enganar a polícia prestando depoimento falso", finalizou Ferreira.

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