Os três médicos e a enfermeira suspeitos de abreviar a vida de pacientes na UTI do Hospital Evangélico, de Curitiba, foram soltos na tarde desta sexta-feira (15). A Justiça também aceitou, nesta sexta, a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) contra a médica Virgínia Soares de Souza, que está presa desde o dia 19 de fevereiro, e de outras sete pessoas envolvidas no caso.
Os crimes pelos quais são acusados são homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Os médicos e a enfermeira soltos nesta sexta-feira estavam em prisão temporária. Apenas a ex-diretora geral da UTI do Evangélico Virgínia Soares de Souza permanece presa.
Foram soltos a enfermeira Laís da Rosa Groff e os médicos anestesiologistas Edison Anselmo da Silva Junior, Maria Israela Cortez Boccato e Anderson de Freitas. Todos trabalhavam com a médica Virgínia Soares. Ela é acusada de antecipar a morte de pacientes, ao desligar os equipamentos na UTI.
