Ao marcar um encontro para supostamente cobrar uma dívida, o ex-presidiário Alex Leite da Silva, 29 anos, foi baleado, na madrugada deste domingo (20), e morreu ao dar entrada no Centro Municipal de Urgências Médicas, no Pinheirinho. A esposa dele, Elaine Franciele Gonçalves, também foi ferida e levada ao pronto-socorro. A polícia já tem pistas de um suspeito.
Segundo o delegado Rubens Recacaltti, titular da Delegacia de Homicídios, Alex estava num Honda Civic com placas de Rondonópolis (MT) acompanhado da mulher e da cunhada. “Eles passaram por um posto de combustíveis na região e, em vez de parar, seguiram até uma rua escura”, contou.
Por volta das 4h, um Palio vermelho se aproximou do carro das vítimas e o carona teria atirado. Alex não resistiu aos ferimentos. Já a esposa levou um tiro de raspão e não corre risco de morte. A cunhada nada sofreu, segundo a polícia. No início desta manhã, peritos do Instituto de Criminalística foram até o centro de saúde para periciar o Honda. Segundo Recalcatti, dentro do carro havia várias bolsas, cujo conteúdo será analisado.
Passagens
O delegado apurou ainda que Alex trabalhava como vendedor de automóveis e possivelmente morreu por causa de uma negociação malsucedida. Apesar do novo serviço, Alex já tinha passagens por tráfico de drogas e foi preso em 2012. Ele era procurado por suspeita de roubo de carga em Santa Catarina, quando foi detido em fevereiro daquele ano no Capão da Imbuia por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).
Além disso, ele era suspeito de um duplo homicídio ocorrido em Pinhais. Em outubro do mesmo ano, policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) prenderam um tio de Alex por receptação de carga roubada e tráfico em Pinhais. Nessa época, o sobrinho, que teria envolvimento no roubo ao caminhoneiro, era considerado foragido.