Encontrado morto no meio do mato em Araucária

Vingança pode ter sido o motivo da morte de Georgio Ricardo Mielsen, 21 anos, encontrado às 20h20 de ontem, em um matagal, no final da Rua Piquiri, no Jardim Xangrilá, em Araucária.

Ele estava com a cabeça em um buraco e com a calça e a cueca arriadas. De acordo com os policiais que estiveram no local, provavelmente morreu asfixiado no buraco ou esganado pelo assassino. Existe a possibilidade de ele ter sido abusado sexualmente.

O rapaz morava perto de onde foi morto e seus familiares disseram que ele saiu de casa na tarde de segunda-feira e não foi mais visto. A mãe de Georgio confirmou que ele era o seu filho mais “amoroso”, mas que as demonstrações de carinho mudaram depois que ele começou usar drogas. Também surgiram boatos que, para sustentar o vício, ele praticava pequenos furtos na região.

Estupro

Segundo ela, recentemente Georgio foi detido pelos vizinhos e levado à delegacia, suspeito de ter abusado sexualmente de um menino de 13 anos, portador de necessidades especiais. “Ele contou tudo para o delegado, e, como ninguém tinha provas, foi liberado, mas os vizinhos continuaram suspeitando dele”, explicou a mãe.

O cabo Medeiros e o soldado Correia, da 2.ª Companhia do 17.º Batalhão da Polícia Militar disseram que as duas hipóteses deverão ser investigadas pela Polícia Civil.

“Como ele era usuário de drogas, o crime pode ter estar relacionado a alguma dívida com o tráfico. Porém, pela forma como o corpo foi encontrado aumenta a possibilidade de ser realmente um crime de vingança pela suspeitas de que ele tenha abusado do menino”, avaliou.

Inocência

No meio dos curiosos, que ficaram no local do crime até o corpo ser recolhido, havia algumas pessoas que acreditavam na inocência de Georgio. Uma mulher, que disse conhecer a família dele há muito tempo, afirmou que o rapaz era uma pessoa boa, incapaz de cometer um crime sexual.

No entanto, outras pessoas confirmaram que ele era usuário de drogas e, quando estava sob o efeito do entorpecente, era capaz de tudo. Exames complementares no Instituto Médico-Legal devem verificar se ele foi abusado sexualmente, também se morreu asfixiado com a cabeça no buraco ou esganado.

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