Menos de um ano depois de seu irmão Cézar, o Graxinha, ser morto a tiros de escopeta, Renato Marques, o Renatinho, de 19 anos, foi morto com uma facada no peito. O corpo foi encontrado à 0h30 de ontem, dentro de um carrinho de catar papel abandonado na Vila das Torres, em Curitiba.
Renatinho era suspeito de dois assassinatos cometidos na vila. Por conta destes inquéritos, os quais ainda respondia, o rapaz esteve detido durante cinco meses no Centro de Triagem. No dia 30 de novembro, deixou o xadrez. “Queria que ficasse na cadeia, assim estaria vivo, mas ele tinha essa vontade de sair”, lamentou a mãe dele, a dona-de-casa Madalena da Costa.
Também acusado de cometer furtos, Renatinho havia recebido ameaças. “Muita gente queria dar o fim nele”, disse o investigador Fabiano, da Delegacia de Homicídios (DH).
Graxinha, que era mecânico e tinha 21 anos, também respondeu inquérito por homicídio. A mãe deles, a quem restou apenas um filho, de 12 anos, não confirma nem desmente as acusações.
A DH levantou o apelido de dois homens que teriam jurado Renatinho de morte e agora tenta descobrir suas identidades.