As investigações do assassinato da empresária Sônia Modesto, 32 anos, continuam e a polícia suspeita que ela foi vítima de execução. O Astra placa AXS-9500 da empresária, levado pelos bandidos na madrugada de sexta-feira, foi localizado no domingo, abandonado intacto na BR-153, zona rural de Jacarezinho, perto da divisa com São Paulo. O delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Furtos e Roubos, solicitou perícia no veículo.
Sônia administrava um posto de gasolina, no Capão da Imbuia. Ela e sua empregada – Tatiana Gusso, 29 -, foram seqüestradas na madrugada de sexta-feira e baleadas. A empresária morreu na hora e Tatiana foi socorrida.
As mulheres foram abordadas pelos marginais quando chegavam à casa de Sônia, na Rua Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho. Elas foram mantidas sob a mira de armas no Astra que a empresária dirigia até o outro lado da cidade, na Rua Ulisses Aurélio Vizinoni, atrás do Parque dos Tropeiros, CIC. Lá, Sônia foi executada com um tiro na cabeça e Tatiana foi atingida de raspão. Um casal em um Corsa sedan acompanhou toda a ação.
A empregada contou à polícia que os assaltantes davam ordens para que elas não olhassem para seus rostos. Sônia, porém, não obedecia e mantinha a cabeça erguida. Durante o trajeto, a empresária perguntava aos bandidos quem os teria mandado seqüestrá-la, mas não obteve resposta. ?Agora vocês vão pipocar?, teriam dito os dois homens.
Sônia administrava o posto, comprado por um italiano em dezembro do ano passado. Segundo apurado pela delegacia, a mulher tinha se desentendido com trabalhadores que instalavam pedras de mármore na casa de seu patrão, no Alphaville. O serviço não foi concluído. Ela também discutiu com o arquiteto que construiu sua casa.
