Empresário é fuzilado com 13 tiros no Capão Raso

O empresário Hevertom Augusto de Souza Weingartner, 27 anos, foi executado com, pelo menos, 13 tiros, no início da noite de ontem, na Rua Gregório Thomaz, Capão Raso.

O crime aconteceu por volta de 18h, quando a vítima deixava sua empresa de boxes para banheiro, quando foi surpreendido por um casal, dentro de um Peugeot preto. Um dos ocupantes atirou e fugiu no veículo.

De acordo com o soldado Schroeder, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, os tiros foram de pistola calibre 9 milímetros. Hevertom morto ao lado do veículo Uno Mille sem placas, que ele havia acabado de comprar. Como nada foi levado da vítima, foi descartada a hipótese de latrocínio.

A polícia acredita que ele foi morto por vingança, já que Hevertom foi inocentado da acusação de um homicídio e duas tentativas de assassinato. Em novembro do ano passado, o irmão dele, Rafael, foi assassinado no Campo Comprido.

Absolvições

O advogado da vítima, Frederico Otto L. Kilian, contou que, há três meses, Hevertom foi absolvido do homicídio contra Vilson de Barros praticado em 2000, na Vila Nossa Senhora da Luz, onde o empresário morava.

Na época, conforme o defensor, Hevertom foi ameaçado de morte pela família da vítima. “Ele foi ferido por Vilson e por isso o acusaram do crime”, contou o advogado.

Na semana que vem, deve sair absolvição referente a duas tentativas de homicídio ocorridas na mesma vila, em 2001. Depois disso, Hevertom conheceu a esposa e se desligou da turma com a qual costumava andar. “Ele casou, teve dois filhos, montou a empresa junto com a mulher há cerca de quatro anos e veio morar perto da firma”, contou o advogado.

Irmão

Na madrugada de 7 de novembro do ano passado, o irmão de Hevertom, Rafael Weingartner, 20, foi apedrejado até a morte, no Conjunto Vitória Régia, CIC. Para o advogado de Hevertom, os dois assassinatos não estão relacionados. Conforme apurado pela polícia, Rafael teve um desentendimento com um grupo de 15 a 20 pessoas.