Um empresário dono de um pequeno clube de futebol chamado Níber Football, no Umbará, foi preso por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) por aplicar golpe em concessionárias de veículos.
Honi Cléverson Lopes, 32 anos, é acusado de comprar carros e não pagar por eles. Além disso, segundo a polícia, o empresário já tinha vários antecedentes criminais pela prática de outros estelionatos.
O homem, que dizia ter o time de futebol para encontrar atletas de destaque para o futebol estadual e nacional, foi preso em flagrante durante a entrega de um veículo que ele tinha comprado.
“A concessionária chegou para entregar o quarto veículo, um Siena 0 Km, e interceptaram a entrega”, explicou o delegado Matheus Laiola. De acordo com a Polícia Civil, somente no mês de maio, o empresário caloteiro comprou quatro veículos e não pagou por eles.
Nesta quarta-feira (02), no momento da prisão, além do Siena, os policiais encontraram e apreenderam outro veículo, um Uno, que também havia sido comprado sem pagar.
“Ele até passava cheques às concessionárias, mas todos voltavam, ou seja, eram sem fundos”, disse. O delegado explica que não é porque o choque voltou que a pessoa está praticando o crime de estelionato, mas sim o histórico da pessoa e também das investigações.
Futebol
Na internet, sites denunciam o homem por também aplicar golpe nos jogadores que faziam parte do time de futebol que tinha o comando de Honi. “Falso empresário dá golpes em jogadores, dando chegues sem fundo”, diz uma das pessoas.
Na mesma página, o empresário se defende dizendo que é milionário e que não pagava os jogadores, porque não jogavam direito. Com relação às denuncias feitas pela internet, o delegado Matheus Laiola diz que não foram registradas ocorrências.
“Pedimos que as vítimas apareçam na delegacia e registrem o B.O., porque só assim vamos conseguir confirmar se ele realmente praticava o crime com os jogadores ou não”, explicou o delegado.
As denúncias podem ser feitas diretamente ao Cope, que fica na Rua Conde de São João das Duas Barras, 1274, no Boqueirão. O telefone de lá é o 3217-2900.
Honi foi encaminhado ao 11º Distrito, para depois ser levado ao sistema prisional. Se condenado, pode pegar até cinco anos de prisão.