Eletricista morto a pedradas

A madrugada regada a muita cachaça e discussões acabou com a morte de um homem, por volta das 5h de ontem, em Colombo. O eletricista Haroldo Ribeiro, 51 anos, foi agredido violentamente por um grupo de jovens, que utilizaram pedras para matá-lo. Horas depois, Ânderson Luís Baldi, o ?Polaquinho?, 19 anos, e outros três adolescentes foram encaminhados à delegacia local, acusados de participação no crime.

Testemunhas contaram à polícia que, desde a meia-noite, os rapazes e a vítima, acompanhados de algumas garotas, estiveram bebendo e discutindo nas proximidades de um bar da região. ?Chamamos a polícia várias vezes para que acabasse com a baderna, mas os policiais passavam e não faziam nada?, contou um morador, que prefere não se identificar.

A confusão resultou na morte de Haroldo, que foi agredido com pedradas na esquina da Rua da Pedreira com a Rua Gregório de Matos. ?As informações são de que a vítima teria xingado as meninas e um dos adolescentes, que acabou reagindo e o agredindo?, contou a delegada Márcia Marcondes, da delegacia do Alto Maracanã.

Pela manhã, investigadores foram até as casas dos suspeitos e detiveram quatro pessoas, entre elas o ?Polaquinho?, que segundo a polícia, seria o líder do grupo. ?Na hora da briga, eu estava na minha casa. Fui dedurado porque ninguém gosta de mim lá no bairro?, alegou o detido. Durante o interrogatório, a polícia foi informada de que o autor das pedradas teria sido um dos três adolescentes, que reagiu após ser xingado por Haroldo. ?Além dos rapazes apreendidos e de ?Polaquinho?, vamos ouvir as meninas que estavam com eles para saber o que realmente aconteceu?, explicou a delegada.

Mãe

No momento em que os policiais detiveram os acusados, a mãe de um dos rapazes revoltou-se contra os investigadores, chamando-os de ?vagabundos?, e também foi encaminhada à delegacia, por desacato à autoridade. ?Os policiais estavam trabalhando desde o início da manhã. Já o filho dela estava dormindo quando foi detido, por volta de 11h, e ela ainda diz que os investigadores é que são vagabundos?, revoltou-se a delegada. 

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