Em clima tenso e de troca de acusações, deve acontecer hoje, à partir das 8h e até às 18h, a eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Cobradores e Motoristas de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), na Rua Tibagi, 520, centro. Cerca de 3.200 eleitores são convocados a participar do pleito, que será acompanhado pelo Ministério Público.

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Pela situação (chapa 1), concorre Valdecir Bolette para a presidência, tendo como vice Denílson Pires (atual presidente). Anderson Teixeria é o candidato à presidência pela chapa 2, de oposição.

Arquivo
Anderson, de assalto.

Denílson e Valdecir, juntamente com o advogado da entidade, Valdenir Dias, foram detidos pelo Gaeco (grupo de policiais que presta serviços ao MP) no fim do mês passado, acusados de desvio de dinheiro no sindicato.

A acusação, segundo eles, partiu de um diretor da entidade, para o qual havia sido prometida a presidência da chapa 2. Como não foi escolhido, voltou atrás na denúncia, dizendo que tudo não passou de esquema da oposição.

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Farpas

Os três acusados foram libertados três dias depois, sem que o Gaeco se manifestasse a respeito do resultado das investigações. No domingo passado, Anderson denunciou ter sido vítima de atentado a tiros, na frente de sua casa, depois de receber muitas ameaças. Ele diz “não acreditar” que os tiros partiram de rivais na disputa pela direção do Sindimoc.

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Os membros da chapa 1 acreditam que o atentado foi uma “armação”, para atrair a atenção da imprensa. Por fim, a chapa um denuncia que Anderson é ex-policial militar, expulso da corporação por ter sido condenado a pena de reclusão por envolvimento em assalto. Anderson alega que é inocente e foi condenado injustamente.