A morte de Jonathan Joseph Cornachini Sruhwirth, 22 anos, no Complexo Médico Penal, em Piraquara, levanta contradições quanto à causa. Segundo os autos do IML, ele morreu de asfixia mecânica causada por enforcamento, caracterizando suicídio. Porém, uma funcionária do CMP, que pediu anonimato, denunciou na quinta-feira à Tribuna, que o motivo pode ter sido espancamento. Ela conta que na noite de quarta-feira, houve rebelião no local, com agressões generalizadas entres os internos. Jonathan, que era deficiente mental, teria sido "contido" e colocado isolado em uma cela, onde foi encontrado morto às 13h de anteontem. Ela diz ainda que o chefe de segurança, João Oscar, teria comandado o espancamento dos revoltosos.
Segundo a fonte, a diretora da unidade, Cínthia Bernardelli Dias, estaria omitindo o fato, inclusive, da Secretaria Estadual de Justiça (Seju), órgão responsável pela unidade. Alheia às denúncias, a assessoria da Seju informou que nada de anormal foi registrado no Sistema Penitenciário esta semana.
