Gustavo Wendler, 21 anos, e Rosana Almeida de Oliveira, 22, pleiteiam junto à Justiça o direito a delação premiada. O casal e quatro pessoas são acusados de homicídio qualificado pelas mortes de Bernardo Dayrell Pedroso, 24, e Renata Waechter Ferreira, 21. O crime ocorreu em 21 de abril, em Quatro Barras. Os dois pertenciam a uma organização neonazista e foram assassinados por disputa de poder.

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Gustavo e Rosana, que está grávida, estariam dispostos a contar o que sabem sobre os grupos nazistas que agem no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para reduzir suas condenações. As informações foram dadas, ontem, pelo promotor Octácilo Sacerdote Filho, de Campina Grande do Sul.

Ele não tem dúvidas de que a organização tenha conexões com grupos que agem no sul do País. Eles seriam ligados à Neuland (terra nova em alemão), organização a que pertence o suspeito de ser mentor dos assassinatos, Ricardo Barollo, 34.

O promotor completou que eles alegam que participaram da morte porque estariam sendo ameaçados por Ricardo. O Centro de Operações Especiais (Cope) já havia descoberto plano de Ricardo para eliminar outros rivais no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Gaúchos

Na terça-feira, a polícia do Rio Grande do Sul encontrou na casa de vários seguidores do movimento, em cinco cidades, farto material de apologia ao nazismo, armas e munição.

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Entre os planos estavam a explosão de sinagogas e tumultuar passeatas de homossexuais. A Neuland é suspeita de fornecer o treinamento, com apoio de organizações da Argentina e Chile. Os detidos devem apresentar, até terça-feira, as suas defesas prévias.