Dois amigos foram mortos a tiros num carro, dentro da Ceasa no Tatuquara, no início da tarde de ontem. O autor dos disparos seria um motoqueiro que ignorou a presença da Companhia da Polícia Militar instalada a cerca de 400 metros, na frente da Central, onde as vítimas trabalhavam, segundo a polícia.
O alvo do assassino seria Valdivino Floriano, 46 anos, que havia sobrevivido a dois atentados, planejados supostamente pela ex-mulher. Marcos Vanderlei Navakoski, 42, aparentemente morreu de graça. A informação que a ex-mulher de Valdivino está envolvida no crime não foi confirmada pelo delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios.
O atirador foi identificado pelo apelido de “Toco”. Pelas informações colhidas no local, a PM desconfia que o matador tenha sido contratado pela ex-mulher de Valdivino, que já teria sido envenenado por ela com veneno de rato. A DH apurou que o atirador ocupava uma moto CG preta com bagageiro e teve cobertura de uma Twister vermelha e outra moto não identificada. Uma das vítimas foi baleada na cabeça a outra levou três tiros.
Atirador
Testemunhas contaram à polícia que viram o assassino estacionar a moto, por volta das 12h20, perto do box onde as vítimas trabalhavam. O matador andou dez metros em direção ao Celta branco ocupado pelos amigos e atirou. De acordo com o tenente Nery, do 13.º Batalhão da PM, a testemunha que chamou a polícia disse que o assassino já estava no local esperando pelas vítimas. A polícia analisa imagens do sistema de segurança da Ceasa em busca de detalhes que levem à autoria do duplo homicídio.
O tenente comentou que a ex-mulher de Valdivino é suspeita do crime. “Provavelmente Marcos morreu de graça. Estava no lugar e na hora errados”.