Dupla de assassinos na cadeia

A ação conjunta de policiais do serviço reservado do 13.º Batalhão da Polícia Militar e de investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) levou à prisão de dois indivíduos suspeitos de vários assassinatos e roubos no Umbará. Carlos Alexandre Ribeiro, o ?Xandão?, 18 anos, e Fernando César Correa, o ?Punk?, 20, foram presos durante a madrugada de terça-feira.

Entre os crimes dos quais são acusados, está o assassinato de Luís Carlos Lopes, 23, morto com onze tiros, na cama em sua casa, após ter sido amarrado e torturado. Os assassinos roubaram a motocicleta da vítima e alguns aparelhos eletrônicos. O latrocínio (roubo com morte) aconteceu na madrugada de 18 de maio, na Rua Professora Valdomira Zortea, Umbará. Carlos negou qualquer participação.

Confissão

O delegado Rubens Recalcatti, da DFR, informou que já estava atrás da dupla desde o dia do crime, mas somente na terça-feira, com o apoio de policiais do serviço reservado, os suspeitos foram localizados.

?Fernando confessou o latrocínio?, afirmou Recalcatti. O suspeito também confessou ter matado Emerson Moletes Hermenegildo, 23, em abril deste ano. De acordo com o próprio detido, ele matou Luís Carlos e Emerson para vingar a morte de sua namorada Jéssica Jaqueline Pereira da Silva, 15, ocorrida em julho do ano passado. De acordo com testemunhas, Jéssica passava por uma praça, no caminho para casa, quando alguns rapazes chegaram atirando e acertaram a menina.

Outros

Segundo Recalcatti, Carlos e Fernando são suspeitos de ter participado da morte de outras duas pessoas – Anderson Galvão Ferreira e Jorel Fernando Conrado -, também no Umbará. Porém, os dois negam envolvimento com esses crimes. Alegando nunca ter cometido nenhum homicídio, Carlos afirmou que o único delito que cometeu foi o roubo a um supermercado do bairro.

Em função das diversas acusações e a partir de denúncias recebidas pela polícia, foi pedida a prisão preventiva dos dois suspeitos, que seguem detidos na DFR. Outro acusado de envolvimento nos assassinatos, Marcelo Flora, 20 anos, também teve seu mandado de prisão preventiva solicitado. De acordo com Recalcatti, Marcelo já está preso na Penitenciária Central do Estado.

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