Depois do roubo, cometido às 18h de anteontem, a PM agiu rapidamente e localizou os acusados perto do minimercado, com um revólver calibre 38. “Eu dei a voz de assalto e o Cléber pôs o dinheiro na mochila. Fugimos de bicicleta”, contou Alex, que tinha passagem na polícia por porte ilegal de arma na delegacia de Colombo. O comparsa, dono da arma, estava em liberdade provisória após ser preso por assalto no 13.º Distrito, Tatuquara, bairro onde moram. O valor roubado não foi divulgado.
Vagabundo
Os presos negam envolvimento em outros roubos, mas, segundo o superintendente “Dentinho”, do 10.º Distrito Policial, eles são suspeitos de cerca de 15 crimes dessa modalidade contra farmácias, mercearias e pequenas lojas em diferentes regiões do Sítio Cercado, como Xapinhal e o próprio Parigot de Souza. “Eles têm as mesmas características dos autores destas outras ocorrência, inclusive a mochila e a bicicleta verde usadas no roubo ao mercado”, disse ao policial.
Entre os casos de que Alex e Cléber são acusados, estão o assalto a uma sorveteria, no qual os bandidos colocaram sorvete diretamente na mochila, e o roubo em seqüência de quatro lojas. “Em outra situação, chamaram de vagabundo uma vítima porque não tinha dinheiro na carteira”, relatou o superintendente.
