Duas mulheres foram executadas a tiros, durante a madrugada no bairro Capoeira Grande, em Pinhais. Os corpos foram encontrados a uma distância de cem metros um do outro. A primeira vítima, aparentando 40 anos, magra, cabelos compridos, pretos e com mechas loiras, foi achada por volta das 3h da madrugada, caída às margens da Estrada Ecológica, em frente da igreja da Capoeira. Quatro horas depois, foi localizado o corpo de uma jovem, aparentando 22 anos, morena, cabelos curtos e pretos, em um matagal, a cem metros de onde foi encontrado o primeiro corpo, na Alameda dos Bosques, no bairro Capoeira Grande.
O superintendente Luiz Fernando Barbosa, da delegacia de Pinhais, acredita que as duas mulheres foram levadas até o local onde foram executadas. A mais velha foi alvejada por três disparos, que acertaram o peito, as costas e o braço. A outra foi morta com dois tiros no peito, um na boca e outro no braço direito. “Ninguém da região conhece essas mulheres. Tudo indica que foram trazidas até aqui de carro para ser executadas”, informou o policial.
Telefonema
Por volta das 3h um morador ouviu gritos de uma mulher implorando por socorro. Em seguida, ouviu uma saraivada de tiros e veio o silêncio. Percebendo que algo de estranho estava ocorrendo, o morador acionou a polícia, que foi até o local e não demorou a localizar o cadáver, caído na rua. Policiais militares e da delegacia de Pinhais, e um perito do Instituto de Criminalística estiveram no local, fazendo os primeiros levantamentos. Na seqüência o corpo foi removido ao Instituto Médico-Legal. A mulher não portava documentos e vestia calça preta, blusa branca e estava descalça.
Por volta das 7h do mesmo dia, um novo telefonema à polícia indicava que havia sido encontrada outra mulher morta, jogada no matagal. A vítima, aparentando 22 anos, cerca de 1,62 m de altura, magra, usando calça jeans azul, blusa colorida e tênis preto, também não portava nenhum tipo de documento e foi removida ao Instituto Médico-Legal. Ao lado do corpo foi encontrado um coldre de revólver calibre 38, provavelmente pertencente ao autor do crime. “Esperamos que, com a divulgação do caso, essas mulheres sejam identificadas para que possamos intensificar as investigações”, salientou Barbosa.
