Entre a noite de sábado e madrugada de domingo, duas pessoas foram assassinadas no Cajuru. O primeiro caso pode estar relacionado com o tráfico de drogas.
Já no outro, a vítima não foi identificada, mas o desconhecido pode ter sido morto depois de uma briga de bar.
Por volta de 23h de sábado, na Rua Nelson de Macedo Justus, quase esquina com Rua Artur E. da Luz, no Jardim Acrópole II, Sidnei Martins da Silva, 29 anos, foi morto com dois tiros. Os disparos atingiram o braço esquerdo e as costas. A vítima morreu na hora.
Segundo o investigador Mello, da Delegacia de Homicídios, o pai de Sidnei disse que ele havia recebido um telefonema e em seguida saiu de casa.
?Em mais ou menos 15 minutos o pai recebeu a notícia que o filho estava morto?, contou o policial. Suspeita-se que tenha sido atraído para uma cilada armada por traficantes ou viciados em drogas. Os familiares contaram que Sidnei era usuário de entorpecentes e possivelmente o telefonema tenha sido do assassino.
Sidnei era separado e pai de três filhos.
Outro
Pouco antes das 5h, moradores da Vila Oficinas, também no Cajuru, ouviram gritos e em seguida disparos de arma de fogo. Pouco depois, quando o dia já estava clareando, o corpo de um homem, sem documentos, aparentando 30 anos, foi encontrado na Rua Fernão Dias Paes, próximo do cruzamento com a Rua Roraima. Ele foi morto com tiros no peito e na cabeça e estava com um copo de plástico transparente em uma das mãos.
?Os moradores disseram que ouviram os tiros e o barulho de pessoas correndo, mas como a região é perigosa, ninguém saiu de sua casa para averiguar o que teria acontecido?, explicou Melo, salientando que a vítima não era conhecida na região. Provavelmente a confusão iniciou em um bar, nas proximidades de onde ele foi assassinado.
A vítima era branca, de cabelos pretos, curtos e trajava calça jeans clara, blusa de moleton com touca e sapato marron.
