Logo após sair do bar que costumava frequentar com amigos, o jardineiro Ezequias Rozino, 42 anos, trocou tiros com três homens, colidiu o carro que dirigia e morreu baleado.
O assassinato aconteceu, na noite de terça-feira, na Rua Eleutério Fernando Rissi, nas Moradias Riacho Doce, Campo do Santana. Enquanto a cena do crime era isolada pela polícia, duas mulheres, que se intitulavam esposa da vítima, discutiram.
O motivo do crime ainda é desconhecido. Por volta das 21h, Ezequias saiu do bar, próximo à Rua Victória Visinoni Campos e, assim que entrou no seu Vectra azul, foi alvejado por três homens.
Armado com um revólver calibre 38, o jardineiro revidou e atirou cinco vezes na direção dos rivais, sem acertar nenhum disparo. Em meio ao tiroteio, Ezequias continuou dirigindo e cerca de 15 tiros acertaram o Vectra. O homem foi ferido no braço e nas costas e perdeu o controle do carro, colidindo na traseira de um ônibus de turismo estacionado.
Queima-roupa
Os criminosos retiraram o jardineiro do carro e o arrastaram para o outro lado da rua, onde o executaram com um tiro fatal encostado no rosto. “No carro, encontramos um revólver com cinco cápsulas disparadas, o que confirma que houve tiroteio”, contou o soldado Cleberson, do 13.º Batalhão da Polícia Militar.
O investigador Castro, da Delegacia de Homicídios, lamentou a falta de informações sobre os matadores. “Os moradores preferem não se envolver, por medo”. Ezequias respondia a uma ação penal, porém não foi revelado o artigo.
Barraco
Enquanto o local do crime era isolado pela polícia, duas mulheres chegaram. Uma delas se debruçou sobre o corpo, dizendo-se esposa da vítima e, desesperada, começou a chorar.
No entanto, pouco depois, outra mulher apareceu e também afirmou ser esposa do jardineiro. As duas “bateram boca” e se desentenderam pelos pertences do homem até que a polícia apartou a briga.