Droga e contrabando apreendidos em ônibus

Uma grande operação de fiscalização a ônibus de turismo vindos de Foz de Iguaçu com destino a Curitiba e a outras cidades de diversos Estados resultou na apreensão de 90 quilos de maconha, 136 bolinhas de haxixe e mercadorias contrabandeadas avaliadas em mais de meio milhão de reais.

A ação, que teve início às 16h de quarta-feira e encerramento à meia-noite, contou com a participação de 250 agentes da Receita Federal, da Receita do Estado do Paraná e das polícias Rodoviária Federal, Militar e Federal que vistoriaram várias rodovias que cortam o Estado.

Segundo o superintendente da Receita Federal, Sérgio Lorenti, 19 ônibus foram retidos: três em Ponta Grossa, três em Lindoeste, dois em Cascavel, dois em Peabiru, dois próximos a Londrina, um em Santo Inácio e oito em Curitiba. Dentre as mercadorias apreendidas estavam brinquedos, pneus, bebidas, pacotes de cigarro, roupas, cds piratas, produtos de informática, eletroeletrônicos e drogas. Outros seis ônibus foram recolhidos por estarem rodando com documentação irregular para o transporte de passageiros.

De acordo com o inspetor da Receita Federal, em Curitiba, Arlindo Luiz Guerro, iniciativas como essa têm o objetivo de combater o contrabando, tráfico de drogas, a fraude e pirataria em todo o Paraná.

Apreensão

A Receita Federal estima que todo o contrabando confiscado alcance o valor de 800 mil reais. Segundo Guerro, somente as mercadorias que estavam nos oito ônibus de Curitiba somam cerca de 180 mil dólares. “Esse é um valor aproximado. Dentro de alguns dias poderemos definir com precisão o prejuízo dos sacoleiros”, afirmou. Em Ponta Grossa, o delegado Fernando Saraiva já contabilizou 150 mil reais em mercadorias, entre elas 10 mil pacotes de cigarro.

A operação de fiscalização foi definida através de informações anônimas repassadas à Receita Federal revelando os trajetos realizadas por algumas excursões de sacoleiros. Assim, foram montadas diversas barreiras policiais em postos estratégicos das estradas, principalmente na BR-277.

De acordo com Guerro, existem muitas estradas secundárias por onde os motoristas desviam e por isso as datas e locais para as abordagens são imprevisíveis. “Vamos dar continuidade a essas operações”, garantiu Lorenti.

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