“Governador – queremos segurança na cidade à noite”. Esse pedido foi colocado numa faixa em frente a uma banca de jornal e revista instalada na Rua João Negrão, no centro de Curitiba. O proprietário teve o estabelecimento arrombado duas vezes em menos de 72h, e o prejuízo ultrapassou R$ 4 mil. A mesma situação foi relatada por outros comerciantes do ramo.
A proprietária da banca da João Negrão, Maria Elsa da Silva disse que a intenção da faixa foi chamar a atenção para o problema, pois a categoria está se sentido desamparada. “A gente fecha a banca à noite e não consegue descansar porque vive nessa insegurança de ter o estabelecimento violado”, falou. Elsa comentou que durante o dia existem policiais fazendo ronda na região, o que inibe a ação dos marginais. “Mas os problemas ocorrem na madrugada”, afirmou, acrescentando que foi obrigada a contratar um segurança para ficar no local.
Praça
A comerciante Maria José Ribeiro – que possui uma banca na Praça Tiradentes – conta que em seis meses registrou quatro arrombamentos. Para tentar dificultar o acesso dos ladrões instalou grades na parte interna do estabelecimento. Maria José reclama que o modelo de banca indicado pela Prefeitura é muito frágil, pois tem a estrutura inteira de vidro. Amargando um prejuízo de R$ 3 mil, com quatro arrombamentos em apenas 25 dias, a comerciante Maria de Lurdes da Silva Pszepiura – dona de uma banca no Círculo Militar – afirma que, quando os ladrões não conseguem entrar, quebram os vidros por puro vandalismo.
Para o comandante do 12.ª Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Mauro Pirolo, o efetivo policial durante à noite tem sido suficiente para atender as ocorrências. Segundo ele, na Rua XV de Novembro existe vigilância 24h através de câmeras instaladas ao longo da via.
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