O dono da caminhonete Strada, usada por marginais no assassinato de Márcio Napoleão de Almeida, 28 anos, na Vila Torres, sexta-feira, foi interrogado ontem na Delegacia de Homicídios (DH). Ele alegou que teve o carro levado por usuários de drogas, mas não revelou quem são eles.

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O delegado Rubens Recalcatti explicou que o dono da caminhonete também é usuário e já estava há dois ou três dias dentro da favela, consumindo drogas. Na sexta-feira, ele contou que outros viciados pegaram sua caminhonete, alegando que iam matar uma pessoa. Mas ele disse não saber quem são os assassinos.

Rua

Os ocupantes da caminhonete se aproximaram de Márcio, que caminhava pela Rua Manoel Martins de Abreu, e atiraram contra a vítima, que tentou correr, mas tombou na frente de um bar. Duas horas mais tarde, a Strada foi encontrada abandonada no acostamento da BR-277, sentido Litoral. A DH já tem informações relevantes que podem levar aos autores do crime. Segundo Recalcatti, Márcio morreu porque surrou um jovem da gangue rival. Na Vila Torres, dois grupos se enfrentam para demarcar território: a gangue de cima e a gangue de baixo.

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