Dona de clínica morre ao ter produto injetado no seio

A proprietária de uma clinica de estética da Avenida Iguaçu, Rebouças, morreu na tarde de terça-feira, no Centro Municipal de Urgências Médicas do Fazendinha. A família suspeita que foi injetado algum produto nos seios de Silvia Sandri, 39 anos.

Uma mulher, desconhecida da família, foi até a clínica às 22h de segunda-feira. Uma funcionária de Sílvia afirmou à polícia que, de madrugada, recebeu uma ligação de sua chefe pedindo ajuda, porque estaria passando mal. Quando amanheceu, a funcionária telefonou para o marido da vítima, pedindo para levá-la até o CMUM. Uma ambulância do Samu fez o transporte.

Depois de medicada, a empresária sentiu-se melhor e foi liberada. No início da tarde, ela piorou e foi levada novamente para o CMUM, desta vez, pela família. Os médicos tentaram salvá-la, mas a mulher não reagia à medicação e morreu às 17h30.

Sinais

Sílvia tinha marcas de injeções dos seios, e teria comentado com a funcionária que faria a aplicação de um produto estético. Não se descarta a hipótese de este produto ser silicone industrial. O silicone injetável é proibido no Brasil, pois pode causar inflamações, empedramentos e deformidades e ser absorvido pelos pulmões e sangue. No entanto, muitas pessoas o usam por ser mais barato que próteses.

A mulher que esteve na clínica quando o produto foi injetado é procurada pela Delegacia de Homicídios, que já instaurou inquérito para apurar o que causou a morte da empresária. Na porta do prédio, há câmera de segurança que podem identificar a desconhecida.

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