Doméstica é morta com tiro na cabeça na CIC

Provavelmente por engano, a doméstica Franciele Cristina Floriano Machado, 28 anos, foi executada com um tiro na cabeça, às 18h30 de ontem, na Rua Daniel Peterson, Morro do Piolho, na Cidade Industrial.

Ela pediu clemência ao assassino que, sem piedade, puxou o gatilho. O mandante do crime seria um homem conhecido como ?Adão?, que é foragido da Colônia Penal Agrícola e comanda o tráfico de drogas no bairro.

Como costumava fazer todos os fins de tarde, Franciele estava sentada na calçada, do outro lado da rua, em frente a sua casa. Sua mãe, Sônia Cristina Machado, conversava em frente à moradia com uma vizinha chamada Andréia. De repente, chegou uma mulher apavorada, avisando que Andréia tomasse cuidado, que Adão queria matá-la. Minutos depois, Adão passou de carro pelo local. Em seguida, um rapaz vestindo jaqueta de couro preta e calça jeans se aproximou de Sônia e perguntou se uma mulher chamada Márcia morava ali. Ela respondeu que não conhecia ninguém com aquele nome. Mesmo assim, o rapaz insistiu: ?Ela é amiga da Andréia. A senhora conhece??. Como Andréia estava ao lado de Sônia e não se identificou, Sônia ficou em silêncio e  o rapaz foi embora.

Porém, quando começou a descer a rua, o telefone celular do rapaz tocou. Provavelmente era o mandante do crime, já que após ouvir o que o homem tinha a dizer, ele retornou. Só que desta vez foi em direção de Franciele. Ele a pegou pelo braço e atirou. A jovem implorou pela vida, mas o homem não deu atenção. Em seguida, foi em direção à estrada velha do Barigüi, onde alguém o aguardava em uma motocicleta vermelha.

Motivo

Tudo indica que o autor matou a vítima errada. O investigador Pimentel, da Delegacia de Homicídios, que esteve no local junto com seu colega Castro, informou que nas próximas horas Andréia deverá ser ouvida para esclarecer os motivos das ameaças que vinha sofrendo de Adão.

Segundo moradores, a moça se negou a manter um relacionamento com Adão, após descobrir que ele era foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA), em Piraquara, e que mantinha relacionamentos amorosos com outras mulheres. Por isso, passou a ser ameaçada de morte.

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