Enquanto alguns dos sete vigilantes da Centronic, acusados de envolvimento na tortura e morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, já estão sendo ouvidos no Fórum de Almirante Tamandaré, dois ainda permanecem foragidos. De acordo com o delegado Jairo Estorílio, o operador de alarmes Leônidas Leonel de Souza, 29 anos, e o supervisor de operadores Ricardo Cordeiro Reysel, 32, ainda não foram localizados, nem se apresentaram à polícia.
Todos os envolvidos na morte do estudante, garantiu o advogado da Centronic, Elias Mattar Assad, já foram demitidos. Com isso, a empresa se isenta de qualquer responsabilidade criminal em relação ao caso. As duas possibilidades que poderiam responsabilizar a Centronic pelo crime foram excluídas pela juíza Josiane Ferreira Machado Lima. A polícia havia solicitado a prisão do diretor Nilso Rodrigues de Godoes e do gestor interno Vilso Grassi. A prisão de Nilso foi negada pela juíza, por falta de provas. Já a de Vilso chegou a ser decretada, mas foi revogada.
Assassinato investigado
Outro caso que colocou o nome da Centronic mais uma vez na mídia foi
o assassinato de seu ex-vigilante Gerson Parcianello, 30 anos,
conhecido como ?Trovão?, executado a tiros na noite de terça-feira, no
Uberaba. De acordo com o delegado Jaime da Luz, da Delegacia de
Homicídios, a morte não tem relação com a profissão do vigilante. A
polícia já tem o apelido do suposto assassino.
Há informações que
ele criou inimizades no bairro onde morava há anos. No entanto, apurou
o delegado, essas inimizades surgiram na época em que Gerson trabalhou,
pela Centronic, fixo no próprio bairro onde morava. Segundo Jaime, as
informações da empresa sobre Gerson eram que ele era um bom funcionário
e nunca apresentou problemas profissionais.
Através de seu
advogado, Elias Mattar Assad, a Centronic afirmou que a morte não tem
qualquer relação com o trabalho que Gerson desenvolvia. Ele trabalhou
na empresa entre julho de 2006 e outubro de 2007, quando pediu demissão
dizendo que pretendia morar no litoral com o pai.
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