Dois rapazes morreram em confronto com policiais militares, no começo da tarde de ontem, aumentando a estatística assustadora deste ano. Desde o início do mês, outros oito já haviam tombado ao enfrentar a PM. Nesses casos, o batalhão a que pertencem os policiais abre inquérito interno para apurar se houve ou não excesso.

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Depois de duas horas e meia de buscas no Sítio Cercado e trocas de tiros, dois indivíduos foram mortos em confronto com policiais militares do 13.º Batalhão. Eles não carregavam documentos, aparentavam cerca de 20 anos, e foram levados, feridos, ao Hospital do Trabalhador. Um deles já chegou sem vida e o outro morreu pouco depois de dar entrada no pronto-socorro. Os policiais recolheram duas armas, que estariam com os suspeitos.

Por volta das 10h30 de ontem, um homem teria ligado à PM, informando anonimamente que havia um homicídio na Rua Sezinando Teixeira Oliveira, no Sítio Cercado. Quando os policiais chegaram ao local, não constataram a morte, mas receberam a informação que dois indivíduos teriam tentado matar o filho de um homem a tiros. Com as descrições dos suspeitos, os policiais fizeram rondas na região e os encontraram, por volta das 13h, na Rua Eduardo Pinto da Rocha.

Abordagem

Quando a dupla percebeu a viatura se aproximando, correu trocando tiros com os policiais, mesmo antes de receber a voz de abordagem. Os dois fugiram entrando no mato, onde conseguiram despistar os policiais. Mais quatro viaturas foram chamadas e um cerco foi montado.

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Os dois foram localizados numa grameira, próxima dali, e houve nova troca de tiros. A dupla se escondeu novamente num matagal, mas dessa vez foi encontrada por policiais, o que provocou novo tiroteio.

Os dois foram baleados e levados ao hospital pelos próprios policiais. Dois revólveres calibre 38 foram recolhidos e entregues à Polícia Civil. Os jovens não tinham documentos consigo e permaneciam sem identificação, até ontem, no Instituto Médico-Legal.