Dois anos após atropelar um ciclista e carregá-lo por seis quilômetros, pela BR-116, o caminhoneiro José Adir Simioni pode ser condenado a indenizar a família da vítima. A primeira audiência de instrução do caso foi ontem, na 13.ª Vara Cível de Curitiba. O pedreiro Marco Aurélio Sadlovski tinha 31 anos quando sofreu o acidente que tirou sua vida, em junho de 2014. Flavio Caetano, proprietário da caminhonete à época do acidente, também é réu no processo, como corresponsável.
Defesa
A defesa sustenta que Caetano não era mais proprietário de fato do veículo, embora seu nome continuasse como titular no Departamento de Trânsito do Paraná (Detran). Flavio Caetano é casado com a filha do motorista. Do lado da família de Marco Aurelio Sadlovski, são partes no processo sua esposa e os dois filhos, hoje com 13 e 12 anos. Além do processo de indenização, que corre na vara cível, José Adir Simioni responde criminalmente pela morte de Sadlovski. Atualmente, o processo encontra no Superior Tribunal de Justiça (STJ), após agravo de instrumento protocolado pela defesa, que argumenta que o motorista fazia uso de remédios pra depressão, e que a ingestão destes somada à bebida alcoólica levou a uma “embriaguez involuntária”. Portanto ele não deveria ser julgado por crime doloso, quando há intenção de matar.
Relemebre o caso com o vídeo do acidente!
