DNA ajuda a desvendar assassinatos

O exame de DNA confirmou a identificação de uma vítima de homicídio em Fazenda Rio Grande e ajudou a esclarecer pelo menos outros dois assassinatos. O pedreiro Nilson Lopes Santana, 28 anos, foi encontrado morto, já em decomposição, na Rua Francisco Pires Passos, Passo Amarelo, em 19 de janeiro.

Nilson estava desaparecido desde o dia 16, a mesma data em que foi encontrado morto o motorista Luiz Carlos Jesus de Camargo, 38, no mesmo terreno do Passo Amarelo. De acordo com a delegacia local, a família de Nilson suspeitou que ele tivesse envolvimento na morte de Luiz Carlos e não procurou a polícia.

Prisões

Em 21 de janeiro, três menores foram apreendidos e Fagner Camargo, 20, o “Paloma”, foi preso. Eles trafegavam pela cidade no carro de Nilson, mas negaram envolvimento na morte do pedreiro. Como não havia nenhuma queixa sobre o carro, a polícia liberou os quatro suspeitos.

Semanas depois, a investigação apurou que Nilson e Luiz foram mortos na mesma noite por “Paloma” e os três adolescentes. Todos eram amigos, mas constantemente, de acordo com a família de Nilson, bebiam e perdiam o controle.

“Paloma” foi morto a tiros em 6 de fevereiro, no quilômetro 129 da BR-116, Jardim Gralha Azul. Ele havia sido preso em 2009, com outro adolescente, e confessou ter matado Cleiton Luiz Ribeiro e Maria Schmidt de Jesus, ambos com 50 anos, por desavenças antigas. “Os comparsas dele acreditavam que ele deu nomes dos outros integrantes da quadrilha e por isso o assassinaram”, contou o superintendente Valdir Ferreira. Um dos assassinos de “Paloma” já foi identificado.

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