Investigadores da Delegacia de Pinhais divulgaram ontem o retrato falado do provável assassino do empresário João Toporoski, 53 anos. Segundo o superintendente Barbosa, as características foram fornecidas por testemunhas que viram o suspeito andando pelo local, no domingo passado, dia do crime. Ele é moreno, com cabelos curtos e escuros e aparentava ter 20 anos. Até agora, a polícia já listou os nomes de alguns suspeitos. Um deles foi procurado ontem, mas seus familiares informaram que o rapaz saiu de casa há duas semanas e não deu mais notícias.
Em relação ao crime, a versão de latrocínio (roubo com morte), passa a ser investigada com mais rigor. Os policiais apuraram que, na manhã de domingo, João saiu da revendedora de veículos – da qual era proprietário – com o intuito de comprar um novo carro. Além dos R$ 150 mil em cheques e dinheiro que carregava consigo e foram encontrados pela polícia dentro do carro, ele ainda teria mais R$ 16 mil no bolso da calça. ?Isso indica que quem o matou roubou esse dinheiro?, disse o investigador. A polícia acredita que o assassino só não levou o resto da quantia porque não sabia que ela estava escondida no carro. ?Como se trata de um roubo, a Delegacia de Furtos e Roubos dará apoio nas investigações. O retrato falado do suspeito já está nas mãos dos policiais da DFR?, disse Barbosa.
Crime
João foi encontrado morto com um tiro na cabeça e um dos braços dilacerado. Em princípio os policiais acreditavam que o ferimento foi causado por uma faca, durante uma briga entre o assassino e o empresário. Depois dos exames feitos no Instituto Médico-Legal, a perícia constatou que estilhaços da bala, que o atingiram na cabeça, causaram também o ferimento no braço. Foi confirmado que o revólver usado no crime é mesmo do assassino, já que a família de João afirmou que ele não portava nenhuma arma.
A execução aconteceu por volta das 11h de domingo em Pinhais.