Caso da médica da UTI

Diretor diz que polícia e imprensa constrangem hospital

O Hospital Evangélico entrou com uma representação junto à Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (SESP-PR), Vara de Inquéritos Policiais e Ministério Público do Paraná (MP-PR) para que as autoridades policiais não se pronunciem mais sobre as investigações envolvendo as denúncias a respeito do trabalho realizado pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.

O anúncio foi feito durante uma entrevista coletiva que aconteceu na tarde desta segunda-feira (25) e que contou com a presença do advogado do Hospital Evangélico, Hélio Gomes Coelho Júnior, do presidente da Sociedade Evangélica Beneficente, João Jaime Nunes Ferreira, do diretor-geral Odair Braun e do diretor técnico Luiz Felipe Natel K. Mendes.

Segundo Luiz Felipe Natel K. Mendes, as denúncias estão afetando o funcionamento do hospital. “É constrangedora a maneira como este caso está sendo conduzido pelas autoridades policiais e pela mídia. Temos uma comissão de ética médica e um diretor clínico e não há registro dessas comissões sobre a médica Virginia Soares de Souza e a atuação profissional dela”.

O diretor reclamou também da forma como a polícia agiu quando foi até o hospital, afirmando que os policiais levaram os originais dos prontuários médicos e não devolveram mais o que, segundo o diretor, é uma atitude arbitrária.

A UTI do Hospital Evangélico, que conta com 10 leitos, está desativada desde sábado (23) e, segundo Luiz Felipe, os profissionais que trabalham na unidade foram afastados para salvaguardá-los, já que alguns deles foram hostilizados por conta das denúncias.