Um taxista entregou uma caixa com explosivos para policiais militares da rodoferroviária de Curitiba na manhã de segunda-feira (31). Ele contou que a encontrou no banco do veículo, e não sabe qual dos clientes pode ter deixado o material, que estava pronto para explodir e seria capaz de matá-lo.
Por volta das 8h, o taxista entregou a caixa e foi embora. Os policiais acionaram o Esquadrão Antibombas do Comando de Operações Especiais (COE), que orientou a equipe a manter a caixa isolada em um gramado.
Os integrantes do Esquadrão fizeram uma explosão contida da caixa para que ela não apresentasse mais risco para ninguém. A caixa de fonte de computador carregava um cartucho de emulsão de 118 gramas, escondido sob toalhas de papel.
O explosivo estava montado com estopim para o lado de fora, e poderia detonar a qualquer momento se sofresse qualquer tipo de pressão ou se alguma fagulha encostasse no estopim.
Segundo a equipe que atendeu a ocorrência, caso explodisse, o material poderia ter destruído os vidros do táxi ou da sala da Polícia Militar, e os estilhaços poderiam atingir pessoas num raio de mais de 20 metros. O taxista poderá registrar boletim de ocorrência para que a Delegacia de Armas e Munições investigue o atentado