Dificuldade para identificar o estuprador de universitária morta

O bárbaro crime cometido contra a estudante Ana Cláudia Caron, 18 anos, foi atribuído aos adolescentes de 15 e 18 anos, presos no último sábado, em Almirante Tamandaré, na Grande Curitiba. Entretanto, nos depoimentos os menores se contradizem e, em alguns trechos, um deles aponta Weryckson Ricardo Ponte, o ?Éric?, 19, como o homem que estuprou a estudante. O exame feito com o sêmen coletado do corpo de Ana Cláudia poderia pôr fim ao impasse. Porém, pelo fato de o órgão genital dela ter sido queimado, dificilmente será possível elucidar esse mistério.

No exame de necropsia, o médio-legista coletou amostras de sêmen e as encaminhou ao laboratório de química legal do Instituto Médico-Legal (IML). Ontem, o resultado do exame foi entregue ao delegado Jaime Estorílio, da delegacia de Almirante Tamandaré. ?Esse exame serviria para saber o tipo sangüíneo do estuprador. Coletamos amostras de sangue dos três presos e a intenção era saber qual deles tinha o mesmo sangue das amostras de sêmen, e com isso, excluir os demais. Entretanto, pelo fato de o sêmen ter entrado em contato com calor intenso, as amostras foram prejudicadas e o resultado foi inconclusivo?, disse o delegado.

Outra tentativa será encaminhar essas amostras para o laboratório de DNA do Instituto de Criminalística. Esse exame é mais demorado e mais caro, mas o resultado poderá apontar, com grande precisão, quem violentou Ana Cláudia. Porém, o chefe do laboratório de DNA, Renato Dall?Stella, não acredita que o resultado do exame será conclusivo. 

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