Hoje é um dia crítico para a negociação que se arrasta entre as polícias Militar, Civil e Científica e o governo estadual no cumprimento das tabelas salariais com subsídios, conforme prevê a constituição federal e estadual. Entre as entidades que representam os policiais, o discurso é o mesmo: “não queremos a greve, mas precisamos ser valorizados”.

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O presidente do Sindicato dos Policias Civis de Londrina e Região (Sindipol), Ademilson Alves Batista, está em Curitiba para a reunião, ainda sem horário marcado, da apresentação da tabela salarial da Secretaria da Segurança Pública (Sesp). No caso dos policiais civis, duas assembleias já estão programadas para analisar as tabelas ou qualquer ação que a Sesp venha tomar em relação aos salários.

Em Curitiba, o Sindicato das Classes de Base da Polícia Civil do Paraná (Sinclapol), realiza amanhã uma assembleia para definir os rumos da negociação. Em Londrina, o Sindipol, prepara uma assembleia para quinta-feira. “Em ambas o indicativo de greve será apreciado pelos policias”, informou Batista.

Militar

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O presidente da Associação de Defesa dos Direitos do Policias Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), coronel Elizeu Furquim, disse que a construção do diálogo com o governo é longa e com “total paciência por parte da categoria”. “São anos tentando sensibilizar o governo para a valorização dos policiais”. Mulheres de policiais militares e policiais de folga se reuniram, ontem, no centro de Londrina. Cerca de 40 pessoas participaram da manifestação, pacífica, pedindo o aumento do salário. O mesmo protesto foi feito em outras cidades do Estado.

Ontem, a chefia de gabinete do governo e as secretarias de Estado da Administração, Fazenda e Segurança Pública estiveram reunidas durante toda a manhã e boa parte da tarde em busca de uma solução para os subsídios a serem incorporados nos salários dos policiais, além do reajuste salarial para a Polícia Científica.

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