A partir desta semana a Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba passa a ser Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A não ser pela nova subdivisão interna, por enquanto pouco muda na unidade, que continua com a mesma estrutura física e de pessoal. A promessa é que na próxima semana sejam integrados mais policiais e, até o fim do ano, mais delegados e investigadores para atender a região metropolitana.
A DHPP foi criada para aumentar o número de crimes solucionados. “Um homicida retirado de circulação reflete diretamente na intenção de possíveis novos criminosos”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat. A Polícia Civil não divulgou os dados sobre a elucidação de homicídios em Curitiba, justificando mudança de metodologia na apuração dos dados.
Investigação
Outra novidade é que nos locais de morte a equipe da DHPP passa a contar com papiloscopista, especialista em identificação por impressões digitais. “Perdíamos questões indiciárias e evidências importantes no local. Com a presença deste profissional isso não vai mais escapar dos olhos da investigação”, explicou a delegada Maritza Haisi, titular da agora DHPP.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública o número de homicídios caiu 11,22%, na capital, de 2012 para 2013. “Não estamos fazendo essa medida no intuito de resolver um problema que não estava sendo resolvido. Essa atitude só vem a corroborar para essa curva cair ainda mais”, afirmou o secretário Leon Grupenmacher.
Divisões
A divisão é composta pelas subdivisões de Homicídios, Proteção à Pessoa, Estatística e Inteligência e Operações. A capital também foi dividida em quatro regiões, que serão atendidas por um delegado e equipe de investigação própria. Na prática, essa setorização funciona desde que a delegada Maritza assumiu a DH, em agosto do ano passado. “O delegado vai conhecer os principais marginais da região, a população vai conhecê-lo para passar informações, e vai ser possível economizar tempo e meios”, declarou Riad.
Segundo Maritza, por enquanto a sede da DHPP continua na Avenida Sete de Setembro, mas já possui um terreno e está sendo licitada a construção de novo prédio no Tarumã, próximo de onde está em construção o novo Instituto Médico Legal (IML).