Três meses e meio depois do assassinato de Geraldo Gelenski, 45 anos – encontrado morto com um tiro no rosto -, o caso passa agora a ser investigado pela Delegacia de Homicídios (DH). Durante todo esse tempo as diligências estavam sob a responsabilidade da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), uma vez que o crime parecia ser um roubo seguido de morte (latrocínio). No entanto, os investigadores da DFR concluíram que se tratou de homicídio e sendo assim, o trabalho de esclarecimento do caso é da competência da DH.
Gelenski foi encontrado morto no banco de trás do Renault Mégane, placa AHB-8900, no acostamento da PR-418 (Contorno Norte) dia 19 de dezembro do ano passado, por volta das 22h30. Ele tinha um ferimento de bala no rosto.
De acordo com informações obtidas na ocasião, pessoas que descobriram o corpo informaram que quatro indivíduos em dois carros diferentes e de modelos ignorados foram vistos deixando o local do crime. Naquela noite, o empresário teria passado num caixa automático na Avenida Presidente Kennedy para retirar dinheiro. Há possibilidade dele ter sido vítima de um seqüestro-relâmpago na saída da agência e depois assassinado.
Investigação
A Delegacia de Homicídios vai intensificar as investigações sobre esse caso, embora pelo tempo transcorrido as diligências se tornem cada vez mais difíceis. De acordo com o superintendente Neimir Cristovão, a DH já instaurou inquérito e vai apurar o caso independente de ser ou não latrocínio. “Vamos dar uma solução e principalmente uma resposta aos familiares e à sociedade”, disse.
O delegado responsável pelo caso vai iniciar as investigações da estaca zero. “Vamos intimar familiares, solicitar fitas de gravação do sistema interno de filmagem do banco, ver extratos bancários e verificar a movimentação da conta do empresário naquela época”, explicou Neimir.
Ainda de acordo com o policial, serão analisadas as fotos da “quadrilha dos motociclistas” presa pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e investigar se algum dos integrantes tem alguma ligação com o assassinato de Gelenski. O empresário éra dono de uma fábrica de bolsas.