As investigações que estão sendo feitas pela Delegacia de Homicídios para apurar o assassinato do professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-PR), Mauro Rodinski, 61 anos, ocorrido em abril deste ano, continuam nebulosas. De acordo com o delegado Luiz Alberto Cartaxo de Moura, a polícia ainda não tem pistas de quem possa ter cometido o crime. "Temos alguns suspeitos, porém ninguém está indiciado uma vez que não há provas para isso", disse o delegado.
No dia 29 de abril, Mauro foi executado com um tiro quando foi abordado por três indivíduos em um semáforo da Avenida Iguaçu. Porém, nenhum pertence dele foi levado pelos marginais.
"A hipótese de assalto existe, mas é remota. Estamos trabalhando com várias linhas de investigação, que podem ir desde latrocínio (roubo seguido de morte) até vingança ou um crime motivado por interesses financeiros", esclareceu.
Esta semana chegou à redação da Tribuna uma denúncia anônima dando conta de que Mauro teria sido vítima de crime passional, porém o delegado afirmou que não existem indícios que isso tenha acontecido. "Não posso fornecer mais detalhes sobre as investigações, pois elas estão correndo em segredo de Justiça", finalizou Cartaxo.