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Emerson Guilherme.

Legítima defesa. Essa é a versão apresentada por Emerson Guilherme, 20 anos, na Delegacia de Homicídios, ao ser interrogado sobre a morte de um outro jovem, no dia 19 de dezembro, na Rua Abatiá, Pinheirinho. O acusado foi preso no início da tarde de ontem, por policiais militares do 13.º Batalhão, e encaminhado à especializada para ser interrogado sobre o assassinato de Jairo da Luz Oliveira.

De acordo com o detido, há muito tempo um grupo de jovens estava mexendo acintosamente com a sua namorada e isso estava incomodando o casal. Cansado das reclamações da namorada, Emerson resolveu tirar satisfações com o grupo. Armado com um revólver calibre 32, foi até a esquina, nas proximidades de um bar, e começou a questionar integrantes do bando sobre a incômoda situação. Houve um desentendimento e ocorreu o disparo. "Fui lá para conversar. Dei o tiro, mas queria apenas dar um susto no rapaz", afirmou o detido, tentando explicar que o disparo foi dado somente porque os seus rivais foram para cima dele, tentando tomar-lhe a arma.

Emerson disse também que estava sendo ameaçado pelos integrantes deste grupo. "Através da minha namorada, eles passavam mensagens de ameaça", contou.

Prisão

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No início da tarde de ontem, os soldados Azevedo e Baumann faziam patrulhamento pela região, quando na Rua Antônio Gabardo, Tatuquara, notaram a titude suspeita de Emerson que, ao ver a viatura, saiu correndo e tentou se refugiar em uma casa vizinha a dele. Os PMs frustraram a tentativa de fuga e encaminharam o detido até a DH.

Emerson foi ouvido na especializada e deveria ser liberado no final da tarde de ontem, pois não houve flagrante. Com o rapaz não foi apreendida a arma do crime. De acordo com a polícia, o detido já havia vendido o revólver para outra pessoa.

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