Outro motim

Detentos libertam os reféns e rebelião em Maringá é encerrada

A 22.ª rebelião em presídios do Estado deste ano durou cerca de 17 horas e terminou às 10h30 desta segunda-feira (20), na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), no noroeste do Paraná. A transferências de parte dos rebelados começaram a ser feitas, e os dois agentes penitenciários reféns foram liberados, sem ferimentos graves.

As remoções de 20 dos 57 amotinados era a principal reivindicação do grupo. A Secretaria de Estado da Justiça (Seju) disse que os presos irão para o complexo de Piraquara (8), Londrina (8) e Foz do Iguaçu (4). O motim começou quando os presos retornavam às celas, depois das visitas. Detentos e agentes penitenciários entraram em luta corporal. Alguns dos servidores que conseguiram escapar tiveram perfurações nas mãos, causadas por estoques, segundo o agente e diretor sindical, Vilson Brasil. No momento, havia 10 agentes na galeria. A capacidade é de 374 e abrigava 400 presidiários.

Protesto

O Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindarpen) anunciou protesto para quarta-feira, às 9h, em frente ao Palácio Iguaçu. A manifestação será “contra a atual maneira que vem sendo administrado o Sistema Penitenciário do Paraná.” Em nota, o sindicato diz que “algo deu errado e precisa ser revisto. Em 10 meses com essa de Maringá são 22 rebeliões e 45 agentes reféns.” O ato será para “pedir por mais segurança para trabalhar.”

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