Após quase oito meses de investigações, a Promotoria de Investigação Criminal (PIC) de Foz do Iguaçu desmantelou uma quadrilha de traficantes de drogas, que abastecia Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. O Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco), ligado à PIC, cumpriu 21 mandados de prisão em Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. Entre os presos, sete pessoas já estavam recolhidas no sistema penitenciário de Ponta Grossa e Cascavel. Ainda foram expedidos 17 mandados de busca e apreensão, sendo que 13 deles foram cumpridos em Foz do Iguaçu, três em Ponta Grossa e um em Toledo.  

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O delegado Alexandre Rorato Maciel, que coordenou a operação, informou que o grupo começou a ser investigado no início deste ano, quando surgiram informações de que uma grande quadrilha estava transportando drogas de Foz do Iguaçu para outras cidades do Paraná. ?Há indícios de que a droga vinha do Paraguai, principalmente crack e maconha, para Foz. Aqui o grupo recebia a droga e repassava para Cascavel, Londrina e Ponta Grossa. Ainda há suspeitas de que eles transportavam também para outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro?, contou o delegado.

Alexandre disse que durante os trabalhos de investigação alguns integrantes da quadrilha chegaram a ser presos em flagrante e recolhidos no sistema penitenciário, mas mesmo assim continuaram participando das transações de drogas, de dentro do xadrez, dando ordens e orientações através de telefones celulares. Alexandre informou que muitos adolescentes que integravam o bando também foram apreendidos durante os trabalhos, mas foram liberados pela Justiça.

Segundo ele, nessa ação foi apreendida uma pequena quantidade de maconha e munição. Durante os trabalhos foi tirada de circulação grande quantidade de drogas, que estava em poder das pessoas que foram presas anteriormente.

Investigações

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O delegado informou que as investigações continuam no sentido de prender as duas pessoas que estão foragidas, mas não tiveram seus nomes divulgados. Além de identificar e prender outras pessoas. ?Temos 30 dias para concluir este inquérito. Durante os trabalhos, verificamos que outras pessoas participam da quadrilha, mas ainda não conseguimos identificá-las para pedir a prisão?, salientou  Alexandre.