Ação conjunta entre policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), dos Ministérios Públicos de Santa Catarina e do Paraná, resultou na prisão de oito suspeitos de integrar uma quadrilha que assaltava joalherias em vários estados.

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Segundo o delegado Francisco Caricati, do Cope, as investigações começaram há pouco mais de três meses, depois de o grupo ter assaltado duas joalherias em Curitiba e uma em São José dos Pinhais. Os prejuízos nesses roubos foram de mais de R$ 1,5 milhão.

“Eles iam até as joalherias como compradores, por duas ou três vezes, até ganhar a confiança das vendedoras. Em seguida, voltavam para uma nova compra e, quando a vendedora abria o cofre para mostrar as jóias, eles davam voz de assalto”, explicou o delegado.

Prisões

Na tarde de quarta-feira, Vilson de Boni, apontado como líder do grupo, Antônio Fernando Bento e Rubens Coutinho de Lemos foram encontrados em Belo Horizonte (MG). Com eles, foram apreendidos três pistolas, um caminhão, que era utilizado para carregar mercadoria roubada, armamento e dois carros.

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Em Curitiba, Bruna de Borba, Thanisa Sheunemann e Leandro Lopes foram detidos na residência de Vilson, no Pinheirinho. Eleandro Matias e Losiane de Borba em uma casa no bairro Mercês.

Ao todo, nos dois locais foram apreendidos um fuzil, uma submetralhadora, duas pistolas, duas granadas, cartuchos, coletes balísticos da Polícia Civil, adesivos da Polícia Federal, utilizados para colocar em carros, giroflex, rádio comunicadores, balaclavas e três carros. Todos foram autuados por formação de quadrilha, porte ilegal de armas e roubo.

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