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| Morto tinha cerca de 40 anos e barba grisalha. |
Um homem aparentando 40 anos foi executado, às 12h45 de ontem, na Rua Edmundo Eckstein, Cidade Industrial, próximo ao Parque Passaúna, com 14 tiros à queima-roupa. Os autores do crime ocupavam um carro de cor prata, que pode ser um Pálio ou um Gol. Em exames preliminares, o perito Gustavo Sakamori, do Instituto de Criminalística, verificou que a vítima levou sete tiros nas costas e sete na cabeça. Os marginais usaram uma arma calibre 380.
Moradores informaram que o carro de cor prata passou pela rua, em alta velocidade, sentido ao Contorno Sul. Minutos depois, eles ouviram uma saraivada de tiros. Uma pessoa viu o carro deixando o local em alta velocidade e a vítima caída às margens da rua, quase no matagal, e acionou o Siate e a Polícia Militar. Os socorristas estiveram no local, mas nada puderam fazer para tentar salvar o homem.
Em princípio, os policiais suspeitaram que ele tinha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) e acionaram a Delegacia de Furtos e Roubos. Os investigadores Osmair, Milsted e Müller estiveram no local mas, após ouvir moradores e ver a cena do crime, eles constataram trata-se de execução. "A vítima não portava documentos, mas estava bem vestida", comentou Osmair. O rapaz usava camiseta, bermuda preta, meia branca e tênis, e estava com o relógio no braço. O policial explicou, ainda, que a quantidade de tiros é típica de execução, já que no latrocínio o bandido atira apenas para imobilizar a vítima e consumar o roubo. O objetivo maior é o bem e a fuga. A vítima aparenta 40 anos, é morena, tem cabelos castanhos e é pouco calva. Tem barba grisalha e aproximadamente 1,70 de altura. O corpo foi removido ao Instituto Médico-Legal (IML), onde permanecia sem identificação até o final da tarde. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios.
O superintendente Miguel Gumiero, da DH, disse que ainda é cedo para apontar o que motivou a execução, mas devido às circunstâncias, ele acredita que o crime possa ter ligação com o tráfico de drogas.
